NA ERA DOS “ENTAS” – O TIPO IDEAL, EU X FETICHE

NA ERA DOS “ENTAS”

EU X FETICHE, O TIPO IDEAL

 Mulher fatal

Quantas vezes nos vemos respondendo para alguém, ou para nós mesmas, sobre o tipo ideal de homem que gostamos; sobre os fracassos nas relações ou por que insistirmos em algo ou em determinado tipo de pessoa.

Caramba, geralmente isso ocorre por diversas vezes. Bom… Em determinado momento da minha vida, resolvi analisar minha vida sentimental e, claro, ir mudando as táticas e os meus tipos ideais, ah… gosto de homens, de preferência, os galantes, cultos, calientes… Isso não mudou. (riso)

Biótipos

Pois bem, vamos lá! Já curti nenéns (ops… não tão nenenzinhos, hein? Isso é apenas modo de falar, preciso deixar claro, se não, já viu, lá vem ações judiciais), mocinhos, trintões, quarentões, cinquentões, sessentões (67, meu último número). (riso)

Atualmente, por exemplo, estou na fase: retrocedendo do fetiche velhinho para o tipo cinquentão (sei lá, é possível). Talvez essa mudança seja porque, inconscientemente, caí “literalmente” do cavalo, ou melhor, da bengala com o último cruch quase sessenta, ou, de repente, porque a maré entornou mesmo (riso).

mulher

Como todas nós temos certas preferências, as minhas são de ter um cavalheiro para desfilar e um cafajeste para me agarrar, para eu beijar, pra gente se amarrar, pra gente se prender... Wow (e eles pensam que somente eles tem fetiche). (riso)

 

Mas, nem tudo são flores, não é mesmo? Seja pegando um novinho ou um velhinho. No meu caso, no meu último fetiche velhinho, parei para repensar e, após uma análise fria, decidi por deletar sumariamente a relação quando encarei de frente a imaturidade do cavalheiro.

Gente, se liga no que escrevi: IMATURIDADE do cavalheiro de quase 60 anos, oi? Quando parei para analisar, pensei: caramba, o que eu vou fazer com essa pessoa? Se fosse um novinho, poderia até pensar que ele amadureceria em alguns anos, mas uma pessoa com quase 60 anos, só podia acontecer o contrário, ou seja, simplesmente a lei da vida: sobraria pra mim a administração do lado rabugento, o zelo na dentadura, a massagem para melhorar o reumatismo e, quase por fim, as compras das fraldas. Aí pirei geral, e coloquei um basta!

O tempo vai passando, e as experiência vão nos fazendo traçar um perfil melhor do cara dos nossos sonhos, e dos nossos pesadelos. E isso é bem legal, pois com tantas opções nas redes sociais e nos sites de relacionamentos, é fundamental nos conhecermos para que possamos traçar o perfil ideal para cada uma de nós. O fato é que as prateleiras dos sites estão cheias, e não é preciso se contentar com embalagens vencidas, com rótulos enganosos, com perfumes enjoativos… Sabe por que? Porque se está na prateleira das redes sociais e dos sites de relacionamentos temos que explorar, pois ainda existem coisas muito boas no mercado. (risos).

 

E aí, qual o seu tipo ideal?

FETICHE

 

Não tenho um tipo ideal. Homens inteligentes e bem educados me atraem bastante. O homem ser íntegro e parceiro também é básico. Acho que quando somos mais novas nos importarmos mais com aparência. A maturidade te faz enxergar que uma linda embalagem sem conteúdo não vale de nada. Acredito que para uma relação funcionar os dois precisam querer muito. Exige paciência, respeito (isso, ou, qualquer encanto se quebra), e os dois terem o mesmo propósito de vida. Não tenho muito fetiche não! Pra mim a paixão em si já é afrodisíaca!

Maria P – Assessora de Imprensa

 

Não vou mentir, sempre gostei de homens inteligentes, bonitos e mais novos. Acho muito bom ter alguém ao lado, que seja companheiro, que me ajude e me incentive. Sempre é bom realizar fetiches com a pessoa que amamos.

Claudia Z – Assistente Administrativo

 

Não me interessa atualmente este assunto, estou bem assim. Em relacionamentos pessoas em geral para me fazerem felizes devem ser corajosas, altruístas, sorridentes, generosas, curiosas, limpas e respeitosas. Doçura e alegria caem bem, um toque de anticonformismo, que só pode ir junto com a curiosidade. Que saiba acreditar e duvidar com razão, que ame a natureza e por aí vai.  Corpos malhados demais não me atraem. Grosseria me repulsa. Liberdade é fundamental etc.

Virgnie – Cantora

 

Sim! Eu tinha preferência por bad boys ou cabeludos, guitarristas. A beleza era fundamental e eu não me importava de pagar a conta sozinha! (risos) A felicidade! Eu tenho que estar feliz, plena! Tenho que estar inteira, me sentir valorizada e amada… senão acaba! Perde o brilho, vira rotina. Fetiche? Com o passar do tempo e com os últimos acontecimentos (divórcio), eu não penso muito nisso… mas posso afirmar que ao mesmo tempo, ele fica mais ousado, mais elaborado, com várias possibilidades! Afinal, na casa dos “enta” eu vou esperar o que? Para que? Nessa idade a liberdade é pura libertinagem!

Ana Lucia L – Bancária

 

 

Por: Cristiane Bortolossi

Uma consideração sobre “NA ERA DOS “ENTAS” – O TIPO IDEAL, EU X FETICHE”

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